Consultor de imagem e estilo indica tendências a partir das passarelas da SPFW N57
Alfaiataria desconstruída, looks monocromáticos e nada rente ao corpo vão ditar a moda
Desconstrução, brasilidade e ousadia. Estas são algumas das palavras que traduzem a 57ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW), segundo o consultor de imagem e estilo Rafael Flumingnam. O especialista esteve presente no último dia do evento, que aconteceu de 9 a 14 de abril, na capital paulista.
Com o tema ‘Sintonia’, o mais prestigiado evento de moda do Brasil propôs buscar uma conexão profunda entre diferentes elementos da moda e da vida cotidiana. Para Rafael Flumingnam, os desfiles não devem ser lidos de forma literal, mas muito do que se viu será adaptado à rotina diária. “O que é apresentado tem um ar mais teatral e dramático para que a mensagem da criação seja passada. Mas, veremos muitas informações saindo das passarelas para as ruas, como a cor marrom e peças de alfaiataria mais casuais e até street”, revela.
Casacos longos como terceira peça
Com um olhar crítico, sempre voltado para o público em geral, o especialista captou algumas tendências que podem surgir a partir desta edição. Dentre as escolhas de Rafael para o dia a dia, estão as tonalidades da cor marrom e suas possibilidades, observada por ele em quase todos os desfiles; os casacos longos como terceira peça, sobreposição que ganha cada vez mais os brasileiros; formas menos rentes ao corpo, a nova onda é o ‘relaxed’, nada de peças skinny; looks monocromáticos e a desconstrução da alfaiataria, sendo introduzida em aspectos bem menos formais e com novas modelagens.
Marrom e suas possibilidades - forte tendência
“Sou suspeito de falar sobre alfaiataria desconstruída. Venho de um mercado muito tradicional e masculino, ver essa técnica antiquíssima ganhar novas roupagens, além de representar um avanço social, também abre um novo mercado para desenvolver o setor feminino e a própria moda street style”, comenta o especialista.
Nomes fortes
Entre 27 desfiles diferentes, esta edição do SPFW reuniu desde estilistas e marcas mais suntuosas às mais minimalistas. Ao longo de seis dias de programação, alguns nomes foram destaques.
De acordo com Rafael, a alfaiataria desconstruída teve muita visibilidade, desta vez, nos nomes de Igor Dadona e Rafael Caetano, que deram um tempero e um novo jeito de ser chique para as peças que foram apresentadas. A brasilidade e ancestralidade de Maurício Duarte, com a coleção Piracema, foi uma explosão de emoções, conectando quem estava assistindo ao desfile com as raízes indígenas.
Por fim, Flumingnam evidencia a ousadia e a sensualidade brasileira da marca Dendezeira, de Hisan Silva e Pedro Batalha, com roupas que refletem críticas sociais e a dicotomia entre o medo e a liberdade.
Mais uma edição do prestigiado evento acontece ainda neste ano, entre os dias 16 e 20 de outubro, com mais inovações para a moda brasileira.
Fonte: Assessoria
Fotos: Reprodução/SPFW - Agência Fotosite/@agfotosite
Desconstrução, brasilidade e ousadia. Estas são algumas das palavras que traduzem a 57ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW), segundo o consultor de imagem e estilo Rafael Flumingnam. O especialista esteve presente no último dia do evento, que aconteceu de 9 a 14 de abril, na capital paulista.
Com o tema ‘Sintonia’, o mais prestigiado evento de moda do Brasil propôs buscar uma conexão profunda entre diferentes elementos da moda e da vida cotidiana. Para Rafael Flumingnam, os desfiles não devem ser lidos de forma literal, mas muito do que se viu será adaptado à rotina diária. “O que é apresentado tem um ar mais teatral e dramático para que a mensagem da criação seja passada. Mas, veremos muitas informações saindo das passarelas para as ruas, como a cor marrom e peças de alfaiataria mais casuais e até street”, revela.
Casacos longos como terceira peça
Com um olhar crítico, sempre voltado para o público em geral, o especialista captou algumas tendências que podem surgir a partir desta edição. Dentre as escolhas de Rafael para o dia a dia, estão as tonalidades da cor marrom e suas possibilidades, observada por ele em quase todos os desfiles; os casacos longos como terceira peça, sobreposição que ganha cada vez mais os brasileiros; formas menos rentes ao corpo, a nova onda é o ‘relaxed’, nada de peças skinny; looks monocromáticos e a desconstrução da alfaiataria, sendo introduzida em aspectos bem menos formais e com novas modelagens.
Marrom e suas possibilidades - forte tendência
“Sou suspeito de falar sobre alfaiataria desconstruída. Venho de um mercado muito tradicional e masculino, ver essa técnica antiquíssima ganhar novas roupagens, além de representar um avanço social, também abre um novo mercado para desenvolver o setor feminino e a própria moda street style”, comenta o especialista.
Nomes fortes
Entre 27 desfiles diferentes, esta edição do SPFW reuniu desde estilistas e marcas mais suntuosas às mais minimalistas. Ao longo de seis dias de programação, alguns nomes foram destaques.
De acordo com Rafael, a alfaiataria desconstruída teve muita visibilidade, desta vez, nos nomes de Igor Dadona e Rafael Caetano, que deram um tempero e um novo jeito de ser chique para as peças que foram apresentadas. A brasilidade e ancestralidade de Maurício Duarte, com a coleção Piracema, foi uma explosão de emoções, conectando quem estava assistindo ao desfile com as raízes indígenas.
Por fim, Flumingnam evidencia a ousadia e a sensualidade brasileira da marca Dendezeira, de Hisan Silva e Pedro Batalha, com roupas que refletem críticas sociais e a dicotomia entre o medo e a liberdade.
Mais uma edição do prestigiado evento acontece ainda neste ano, entre os dias 16 e 20 de outubro, com mais inovações para a moda brasileira.
Fonte: Assessoria
Fotos: Reprodução/SPFW - Agência Fotosite/@agfotosite