Sutorīto Fashion: moda das ruas – Exposição Japan House
A moda cotidiana do Japão é o destaque da exposição ‘Sutorīto Fashion: moda das ruas’, em cartaz no Japan House, em São Paulo e que acontece até o próximo mês de outubro.
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Na exposição é possível ver as tendências de moda do Japão, a partir da década de 50, nos registros de fotos e textos. Nas imagens expostas o visitante passeia pelo tempo, acompanhando a influência internacional trazida pelo cinema e pela música e, também as mudanças culturais e sociais baseadas na economia e na política, que influenciaram a moda do país asiático.
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Uma viagem no tempo
Década de 1950 a 1970
A passagem histórica da exposição tem início na década de 1950, no Japão em um contexto pós-guerra. Nesse período de recuperação e reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, referências internacionais da alta costura e o cinema japonês servem como inspiração, além de estilos musicais como o rockabilly. As tendências internacionais também influenciaram a moda jovem, como o uso da minissaia e de calças pantalonas tornou-se popular. Foi um período de aumento no consumo de roupas com a difusão de peças prêt-à-porter, ou pronto para vestir, e o avanço na qualidade de fibras sintéticas.
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Décadas de 1980 a 1990
Na década de 1980, o momento de aumento do poder econômico permitiu um gasto maior de jovens e adultos em itens da moda, inclusive artigos de luxo. As revistas de moda e lifestyle também foram essenciais para ditar tendências vistas nas ruas e o estilo ‘shibuya casual’, baseado no ‘amekaji’ (abreviação japonesa do termo em inglês American Casual) tornou-se popular especialmente entre os estudantes. Já nos anos 90, surgiram várias culturas, subdividindo os estilos. A moda que mais impactou as gerações posteriores foi a ‘ura-harajuku’ (estilo que surgiu quando lojas de designers famosos foram abertas no bairro de Harajuku), onde as marcas que herdaram o contexto da cultura de rua, como skatistas e DJs, criaram um grande movimento. Por outro lado, no bairro de Shibuya, que continuava sendo o centro da cultura jovem, surgiram as ‘kogal’, que desencadeou uma tendência da moda baseada na combinação de saias de uniforme escolar com bainhas curtas e meias soltas até a altura da panturrilha, criando uma cultura singular que deu início a um boom das ‘colegiais’.
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A partir dos anos 2000
A década de 2000 é marcada pelo surgimento de várias redes de fast fashion internacionais no Japão - e os estilos ficaram mais globalizados em conjunto com a popularização da internet. Nos anos 2010, impactados pelo Grande Terremoto do Leste do Japão de 2011, jovens japoneses passaram a buscar um estilo mais simples e sustentável, fazendo com que a moda contemporânea priorizasse o conforto e um caimento solto das roupas.
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Serviço:
Exposição // Sutorīto Fashion: moda das ruas
Data: Até 20 de outubro de 2024
Horário: Terça a sexta-feira, das 10h às 18h - Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h
Local: Japan House São Paulo | Térreo
Av. Paulista, 52 – Bela Vista, São Paulo
Entrada gratuita
www.japanhousesp.com.br
Acessibilidade - conta com audiodescrição e vídeo em Libras a partir da leitura do Código QR presente no espaço expositivo.
Fonte: TêxtilPress/Assessoria
Fotos: TêxtilPress
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Na exposição é possível ver as tendências de moda do Japão, a partir da década de 50, nos registros de fotos e textos. Nas imagens expostas o visitante passeia pelo tempo, acompanhando a influência internacional trazida pelo cinema e pela música e, também as mudanças culturais e sociais baseadas na economia e na política, que influenciaram a moda do país asiático.
Uma viagem no tempo
Década de 1950 a 1970
A passagem histórica da exposição tem início na década de 1950, no Japão em um contexto pós-guerra. Nesse período de recuperação e reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, referências internacionais da alta costura e o cinema japonês servem como inspiração, além de estilos musicais como o rockabilly. As tendências internacionais também influenciaram a moda jovem, como o uso da minissaia e de calças pantalonas tornou-se popular. Foi um período de aumento no consumo de roupas com a difusão de peças prêt-à-porter, ou pronto para vestir, e o avanço na qualidade de fibras sintéticas.
Décadas de 1980 a 1990
Na década de 1980, o momento de aumento do poder econômico permitiu um gasto maior de jovens e adultos em itens da moda, inclusive artigos de luxo. As revistas de moda e lifestyle também foram essenciais para ditar tendências vistas nas ruas e o estilo ‘shibuya casual’, baseado no ‘amekaji’ (abreviação japonesa do termo em inglês American Casual) tornou-se popular especialmente entre os estudantes. Já nos anos 90, surgiram várias culturas, subdividindo os estilos. A moda que mais impactou as gerações posteriores foi a ‘ura-harajuku’ (estilo que surgiu quando lojas de designers famosos foram abertas no bairro de Harajuku), onde as marcas que herdaram o contexto da cultura de rua, como skatistas e DJs, criaram um grande movimento. Por outro lado, no bairro de Shibuya, que continuava sendo o centro da cultura jovem, surgiram as ‘kogal’, que desencadeou uma tendência da moda baseada na combinação de saias de uniforme escolar com bainhas curtas e meias soltas até a altura da panturrilha, criando uma cultura singular que deu início a um boom das ‘colegiais’.
A partir dos anos 2000
A década de 2000 é marcada pelo surgimento de várias redes de fast fashion internacionais no Japão - e os estilos ficaram mais globalizados em conjunto com a popularização da internet. Nos anos 2010, impactados pelo Grande Terremoto do Leste do Japão de 2011, jovens japoneses passaram a buscar um estilo mais simples e sustentável, fazendo com que a moda contemporânea priorizasse o conforto e um caimento solto das roupas.
Serviço:
Exposição // Sutorīto Fashion: moda das ruas
Data: Até 20 de outubro de 2024
Horário: Terça a sexta-feira, das 10h às 18h - Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h
Local: Japan House São Paulo | Térreo
Av. Paulista, 52 – Bela Vista, São Paulo
Entrada gratuita
www.japanhousesp.com.br
Acessibilidade - conta com audiodescrição e vídeo em Libras a partir da leitura do Código QR presente no espaço expositivo.
Fonte: TêxtilPress/Assessoria
Fotos: TêxtilPress
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