Com soluções sustentáveis e inovadoras, mercado de vestimentas de segurança tem valor de R$ 5,1 bilhões e representa 29,8% do setor de EPIs
De acordo com o estudo “Indicadores do Mercado Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual 2023”, da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção do Trabalho (ANIMASEG), o segmento de vestimentas de segurança apresentou um valor de mercado da ordem de R$ 5,1 bilhões, em 2022. Com 29,8% do setor brasileiro de equipamentos de proteção individual (EPIs), o nicho workwear é especializado em tecidos tecnológicos para uniformes de segurança para atividades em áreas como energia, óleo & gás, indústria química, segurança pública, bombeiros, entre outros.
Líder neste mercado no Brasil e na América Latina e sempre antenada às tendências, a mineira Cedro Textil investe cada vez mais em inovação e desenvolvimento de tecnologias para uma produção mais limpa e sustentável. A companhia vai apresentar seis novas soluções da sua linha Workwear, na 24ª edição da Feira Internacional de Segurança e Proteção (FISP 2024), entre 22 e 24 de outubro, em São Paulo. “Fornecemos tecidos tecnológicos e certificados para as principais fabricantes de uniformes de segurança do país e do continente”, pontua Leandro Coelho, gerente de Marketing Workwear da têxtil.
Entre as novidades está o primeiro resultado de um dos projetos de pesquisa e desenvolvimento que estão em andamento, por meio de uma parceria inédita com a Klabin S.A., referência em celulose. “Não é um produto e, sim, uma tecnologia que visa substituir componentes derivados do petróleo que usamos na estamparia, por uma solução inovadora e pioneira no mercado, sem perdas ou alterações dos aspectos técnicos exigidos por certificação. Trata-se da celulose microfibrilada (MFC), derivada de florestas com rigoroso manejo sustentável. Na FISP, vamos expor uma farda de exército feita com essa microfibra celulósica”, destaca Daniela Palharini, coordenadora de Produtos Workwear da Cedro.
Outra inovação é a aplicação da tecnologia R-Inove no artigo Júpiter QR. “Ela permite o rastreamento da vestimenta de segurança pelo escaneamento de códigos de luz ultravioleta (UV), através do aplicativo R-Inove, QR Code ou leitura por inteligência artificial (IA)”, diz Leandro. Já o tecido Ametista FR traz uma composição inovadora que mistura aramida e carbono com a tecnologia Lenzing FR. “Trata-se de um tecido com alta resistência mecânica, ao calor e à chama, que oferece proteção contra o fogo repentino e arco elétrico. Além da produção sustentável, permite um uniforme de segurança mais leve e confortável ao trabalhador de setores como o de energia e de óleo e gás”, completa. Para a proteção contra metais líquidos, a Cedro vai apresentar o artigo Topázio FR. “O diferencial de mercado desse produto é a boa performance contra alumínio líquido”, diz o gerente.
Ampliando o mix de novidades da linha Workwear, a têxtil também lança um novo produto para camisaria corporativa: o tecido Cedrofil Flex, que leva elastomultiéster T400 na sua composição. “O T400 é uma fibra multicomponente, utilizada como alternativa ao elastano. Ela agrega mais conforto e liberdade de movimentos, mantendo a forma e aparência originais da peça”, detalha o gerente de Marketing Workwear da Cedro. Outro atributo deste lançamento está na durabilidade e solidez da cor do tingimento profissional, além de ser um artigo de “cuidado fácil”, com baixo amarrotamento e deformação. Fechando os lançamentos de produtos, a Cedro apresenta o Cedrowork Eco, tecido com fibras recicladas de outros uniformes, inovação que abrange desde a seleção de matérias-primas até a forma de comercializar tecidos, tudo isso para fomentar cada vez mais a sustentabilidade na cadeia têxtil (confira mais detalhes desses produtos no QR Code anexo).
Desempenho do segmento de vestimentas de segurança no mercado de EPIs
Os indicadores de 2023 da ANIMASEG também mostram que, em 2022, o segmento de vestimentas de segurança cresceu na contramão do mercado de EPIs. Neste período, foram cerca de 10,5 bilhões de EPIs produzidos, 7% a menos que em 2021, com uma variação no valor de mercado de quase R$ 17,3 milhões (3% abaixo do ano anterior). A produção de vestimentas de segurança cresceu 13%, chegando a quase 34 milhões de uniformes, cuja variação no valor de mercado aumentou em R$ 5,15 milhões (6% de crescimento no período).
Para 2023, o levantamento da ANIMASEG estimou um crescimento de 5% na produção de EPIs, na comparação com 2022, um volume de mais 11 bilhões de equipamentos, com variação no valor de mercado de cerca de R$ 18 milhões (5% a mais que no ano anterior). Já para o segmento de vestimentas de segurança, a previsão foi de crescimento de 1% tanto na quantidade produzida quanto na variação do valor de mercado: cerca de 34,2 milhões de uniformes de segurança e mais de R$ 5,2 milhões, respectivamente.
Serviço
24ª Feira Internacional de Segurança e Proteção (FISP 2024)
De 22 a 24 de outubro, das 13h às 21h, no São Paulo Expo - São Paulo
Mais informações no site da:FISP
Fonte:Assessoria
Foto: Divulgação