Conectando moda e tecnologia: SENAI CETIQT desenvolve tecido inteligente com grafeno
O mundo da moda está passando por uma revolução que vai muito além de roupas bonitas e bem desenhadas. Agora, moda também significa funcionalidade, tecnologia e design inovador. Um exemplo dessa transformação são os tecidos inteligentes, que estão redefinindo o conceito do que é o simples vestuário, tornando-o dinâmico e interativo. Os tecidos inteligentes, também conhecidos como Smart Textiles, estão abrindo novas possibilidades e permitindo que designers explorem um vasto campo de inovação e funcionalidades.
Pensando nisso, o Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras, conhecido como referência nacional em PD&I para indústria, em parceria com o Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveram fibras têxteis condutoras de polipropileno (PP) com nanoplaquetas de grafeno (GnP), representando um marco pioneiro no Brasil, graças à tecnologia incorporada diretamente na estrutura da fibra. O grafeno, em virtude de suas propriedades elétricas, químicas, mecânicas e térmicas, tem ganhado destaque na ciência moderna. Quando aplicado em fibras ou tecidos, ele proporciona uma rápida troca de calor, ideal para roupas esportivas que buscam conforto térmico e rápida evaporação do suor.
"A originalidade dessa abordagem permitiu a produção de fibras condutoras capazes de transportar eletricidade para uso em sensores, descarga eletrostática e blindagem de interferência eletromagnética, enquanto mantém todas as propriedades mecânicas de um fio têxtil, como alongamento, tenacidade e torção. Essas características são cruciais durante o processamento das fibras em estruturas têxteis de tecelagem e malharia, que requerem fibras com tenacidade adequada", revela Ricardo Cecci, Especialista da Plataforma de Fibras do SENAI CETIQT.
Os tecidos desenvolvidos demonstraram ser hidrofóbicos, com uma maior repelência à água, maior atividade antibacteriana e uma atenuação drástica da radiação UV, proporcionando um FPS de 50+. Tornando-os não apenas tecidos condutores, mas também fotoprotetores. Essa é a união fascinante entre moda e tecnologia, um campo que continua a evoluir e inspirar designers a romperem as fronteiras das possibilidades.
O que são tecidos inteligentes?
Tecidos inteligentes são materiais têxteis que incorporam tecnologias de ponta em sua fabricação. Eles têm a capacidade de detectar, responder e se adaptar ao ambiente e ao usuário. Isso envolve a integração de baterias flexíveis nos tecidos, conectividade com aplicativos, comunicação via Wi-fi e Bluetooth, e até mesmo a capacidade de mudar de cor, forma e textura em resposta a estímulos externos.
O Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras
O Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras é referência nacional em PD&I para a indústria e atua na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, a partir de recursos renováveis e não renováveis.
O Instituto integra o SENAI CETIQT e desenvolve processos de identificação de oportunidades e soluções para empresas por meio de análises tecnológicas, mercadológicas e de sustentabilidade, contribuindo para a tomada de decisão e a integração do ecossistema de inovação. Além disso, desenvolve projetos de alto valor agregado, alinhados às tendências tecnológicas da indústria de processos químicos e bioquímicos, tendo como diferencial a intensificação de processos e a biologia sintética, de acordo com as demandas atuais e perspectivas futuras.
Fonte: Assessoria
Foto: Divulgação
Pensando nisso, o Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras, conhecido como referência nacional em PD&I para indústria, em parceria com o Instituto de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveram fibras têxteis condutoras de polipropileno (PP) com nanoplaquetas de grafeno (GnP), representando um marco pioneiro no Brasil, graças à tecnologia incorporada diretamente na estrutura da fibra. O grafeno, em virtude de suas propriedades elétricas, químicas, mecânicas e térmicas, tem ganhado destaque na ciência moderna. Quando aplicado em fibras ou tecidos, ele proporciona uma rápida troca de calor, ideal para roupas esportivas que buscam conforto térmico e rápida evaporação do suor.
"A originalidade dessa abordagem permitiu a produção de fibras condutoras capazes de transportar eletricidade para uso em sensores, descarga eletrostática e blindagem de interferência eletromagnética, enquanto mantém todas as propriedades mecânicas de um fio têxtil, como alongamento, tenacidade e torção. Essas características são cruciais durante o processamento das fibras em estruturas têxteis de tecelagem e malharia, que requerem fibras com tenacidade adequada", revela Ricardo Cecci, Especialista da Plataforma de Fibras do SENAI CETIQT.
Os tecidos desenvolvidos demonstraram ser hidrofóbicos, com uma maior repelência à água, maior atividade antibacteriana e uma atenuação drástica da radiação UV, proporcionando um FPS de 50+. Tornando-os não apenas tecidos condutores, mas também fotoprotetores. Essa é a união fascinante entre moda e tecnologia, um campo que continua a evoluir e inspirar designers a romperem as fronteiras das possibilidades.
O que são tecidos inteligentes?
Tecidos inteligentes são materiais têxteis que incorporam tecnologias de ponta em sua fabricação. Eles têm a capacidade de detectar, responder e se adaptar ao ambiente e ao usuário. Isso envolve a integração de baterias flexíveis nos tecidos, conectividade com aplicativos, comunicação via Wi-fi e Bluetooth, e até mesmo a capacidade de mudar de cor, forma e textura em resposta a estímulos externos.
O Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Biossintéticos e Fibras
O Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras é referência nacional em PD&I para a indústria e atua na identificação e no desenvolvimento de novos produtos e processos químicos, bioquímicos e têxteis, a partir de recursos renováveis e não renováveis.
O Instituto integra o SENAI CETIQT e desenvolve processos de identificação de oportunidades e soluções para empresas por meio de análises tecnológicas, mercadológicas e de sustentabilidade, contribuindo para a tomada de decisão e a integração do ecossistema de inovação. Além disso, desenvolve projetos de alto valor agregado, alinhados às tendências tecnológicas da indústria de processos químicos e bioquímicos, tendo como diferencial a intensificação de processos e a biologia sintética, de acordo com as demandas atuais e perspectivas futuras.
Fonte: Assessoria
Foto: Divulgação