Empresas catarinenses criam laboratório de impressão digital têxtil em Blumenau
Show room conta com calandra de sublimação da Delta Máquinas, de Pomerode, e máquina de impressão digital da Epson, representada pela MS Digital Printing Supplies. Soluções podem ser testadas na prática e mostram como a digitalização dos processos traz ganhos de produtividade e redução de custos, com maior qualidade de finalização das peças
Executivos da indústria de moda de todo o país podem ver, em Blumenau, como a tecnologia para a impressão digital têxtil funciona na prática. Isso porque uma parceria entre a Delta Máquinas, indústria de Pomerode, e a MS Digital Printing, de Blumenau, que representa a Epson, proporcionou a criação de uma espécie de “laboratório têxtil”. No espaço, inaugurado no dia 14 e localizado na sede da MS, é possível ver como, na prática, impressora e calandra de sublimação se complementam e proporcionam mais agilidade para a estamparia.
O processo, que apesar de já existir há alguns anos no setor têxtil, ainda causa dúvidas em relação à estruturação da rotina de produção dentro das indústrias. No show room, no entanto, a ideia é mostrar que a prática da impressão digital em escala industrial é muito mais simples e prática do que se imagina. “Temos aqui uma tecnologia de uma marca globalmente reconhecida e a ação da Calandra, que desenvolvemos de acordo com o que os nossos clientes pontuaram sobre seus processos de sublimação. Ou seja: são soluções que se complementam, pensadas para o mercado brasileiro”, diz o CEO da Delta, Fábio Kreutzfeld.
Sandro Zendron, da MS, reforça que o projeto Lab desenvolvido entre as marcas fortalece não só o posicionamento de mercado de ambas, como promove uma oferta de soluções completa ao cliente. “Nossas máquinas são complementares e aqui o cliente pode ver, na prática, como um processo fabril de estamparia digital funciona. Vamos tirar dúvidas, mostrar o potencial dos equipamentos e promover uma troca muito rica de informações”, avalia.
Técnica ganha força na indústria
Em crescimento em todo o mundo, estima-se que a estamparia digital tenha movimentado US$ 1,80 bilhão no mercado mundial, somente em 2018, de acordo com a consultoria global Smithers Pira. A expectativa é que em 2023, a cifra alcance US$ 3,75 bilhões (R$ 20,67 bilhões).
Ao contrário do método convencional, com moldes e cilindros gravados, a estamparia digital imprime o desenho diretamente no tecido. O método resulta em uma reprodução mais fiel de cores e detalhes, flexibilidade e agilidade na produção. Enquanto a estampa ocorre na máquina da Epson, a calandra desenvolvida pela empresa pomerodense entra na finalização da etapa de estamparia.
O processo de termotransferência realizado pela calandra garante uma distribuição uniforme da temperatura e fixação de qualidade da estampa no tecido, além de diversos controles de processo como metragem do rolo, da temperatura de trabalho, tempo de exposição e do resfriamento da máquina após o uso.
Fonte: Assessoria
Foto: Divulgação
Executivos da indústria de moda de todo o país podem ver, em Blumenau, como a tecnologia para a impressão digital têxtil funciona na prática. Isso porque uma parceria entre a Delta Máquinas, indústria de Pomerode, e a MS Digital Printing, de Blumenau, que representa a Epson, proporcionou a criação de uma espécie de “laboratório têxtil”. No espaço, inaugurado no dia 14 e localizado na sede da MS, é possível ver como, na prática, impressora e calandra de sublimação se complementam e proporcionam mais agilidade para a estamparia.
O processo, que apesar de já existir há alguns anos no setor têxtil, ainda causa dúvidas em relação à estruturação da rotina de produção dentro das indústrias. No show room, no entanto, a ideia é mostrar que a prática da impressão digital em escala industrial é muito mais simples e prática do que se imagina. “Temos aqui uma tecnologia de uma marca globalmente reconhecida e a ação da Calandra, que desenvolvemos de acordo com o que os nossos clientes pontuaram sobre seus processos de sublimação. Ou seja: são soluções que se complementam, pensadas para o mercado brasileiro”, diz o CEO da Delta, Fábio Kreutzfeld.
Sandro Zendron, da MS, reforça que o projeto Lab desenvolvido entre as marcas fortalece não só o posicionamento de mercado de ambas, como promove uma oferta de soluções completa ao cliente. “Nossas máquinas são complementares e aqui o cliente pode ver, na prática, como um processo fabril de estamparia digital funciona. Vamos tirar dúvidas, mostrar o potencial dos equipamentos e promover uma troca muito rica de informações”, avalia.
Técnica ganha força na indústria
Em crescimento em todo o mundo, estima-se que a estamparia digital tenha movimentado US$ 1,80 bilhão no mercado mundial, somente em 2018, de acordo com a consultoria global Smithers Pira. A expectativa é que em 2023, a cifra alcance US$ 3,75 bilhões (R$ 20,67 bilhões).
Ao contrário do método convencional, com moldes e cilindros gravados, a estamparia digital imprime o desenho diretamente no tecido. O método resulta em uma reprodução mais fiel de cores e detalhes, flexibilidade e agilidade na produção. Enquanto a estampa ocorre na máquina da Epson, a calandra desenvolvida pela empresa pomerodense entra na finalização da etapa de estamparia.
O processo de termotransferência realizado pela calandra garante uma distribuição uniforme da temperatura e fixação de qualidade da estampa no tecido, além de diversos controles de processo como metragem do rolo, da temperatura de trabalho, tempo de exposição e do resfriamento da máquina após o uso.
Fonte: Assessoria
Foto: Divulgação