Ano difícil para a Lenzing
Uma procura mais moderada e o aumento persistente no custo das matérias-primas e da energia tiveram um impacto negativo nos resultados da Lenzing em 2023. O volume de negócios manteve-se relativamente estável, em 2,52 mil milhões de euros em comparação com 2,57 mil milhões de euros em 2022, mas a procura de fibras especiais à base de madeira por parte de marcas e retalhistas foi inferior e, tendo em conta os investimentos realizados para aumentar a capacidade, os prejuízos da empresa austríaca subiram para 593 milhões de euros, face ao prejuízo de 37,2 milhões de euros no ano anterior.
“A recuperação prevista de mercados relevantes não se materializou até agora”, afirma Stephan Sielaff, CEO da empresa. “A procura moderada e um nível elevado dos custos com energia e matérias-primas levou a um resultado em 2023 que não nos satisfaz. Isso torna ainda mais importantes as medidas que temos tomado para manter a Lenzing no bom caminho e aumentar ainda mais a sua resiliência”, acrescenta.
A empresa antecipa agora uma poupança de 100 milhões de euros resultante do programa em curso de melhoria de performance, com 50% a tornar-se efetivo este ano.
A Lenzing despendeu 283,6 milhões de euros em 2023, somados aos 698,9 milhões de euros investidos em 2022, com as iniciativas mais recentes a incluírem a conversão de uma linha produtiva em Nanjing, na China, e medidas de conversão e modernização em Purwakarta, na Indonésia, para permitir a produção de viscose especial e reduzir as emissões. A empresa, afirma em comunicado, que está agora equipada para gerar 100% do seu volume de negócios de fibras das marcas Tencel, Lenzing, Ecovero e Veocel.
Na análise de desenvolvimento futuro do negócio, a empresa destaca que, embora o Fundo Monetário Internacional (FMI) tenha revisto em alta as previsões de crescimento da economia mundial para 3,1%, há ainda muitos riscos, incluindo choques geopolíticos, taxas de juro e inflação alta, assim como os riscos que emanam do mercado imobiliário da China.
Tendo em conta que os consumidores estão a ser afetados por um custo de vida mais alto, a recuperação no mercado de vestuário, que é importante para a Lenzing, vai depender de uma maior normalização dos níveis de stock.
Ainda assim, a empresa espera melhorar os resultados em 2024.
Fonte: Portal Portugal Têxtil
“A recuperação prevista de mercados relevantes não se materializou até agora”, afirma Stephan Sielaff, CEO da empresa. “A procura moderada e um nível elevado dos custos com energia e matérias-primas levou a um resultado em 2023 que não nos satisfaz. Isso torna ainda mais importantes as medidas que temos tomado para manter a Lenzing no bom caminho e aumentar ainda mais a sua resiliência”, acrescenta.
A empresa antecipa agora uma poupança de 100 milhões de euros resultante do programa em curso de melhoria de performance, com 50% a tornar-se efetivo este ano.
A Lenzing despendeu 283,6 milhões de euros em 2023, somados aos 698,9 milhões de euros investidos em 2022, com as iniciativas mais recentes a incluírem a conversão de uma linha produtiva em Nanjing, na China, e medidas de conversão e modernização em Purwakarta, na Indonésia, para permitir a produção de viscose especial e reduzir as emissões. A empresa, afirma em comunicado, que está agora equipada para gerar 100% do seu volume de negócios de fibras das marcas Tencel, Lenzing, Ecovero e Veocel.
Na análise de desenvolvimento futuro do negócio, a empresa destaca que, embora o Fundo Monetário Internacional (FMI) tenha revisto em alta as previsões de crescimento da economia mundial para 3,1%, há ainda muitos riscos, incluindo choques geopolíticos, taxas de juro e inflação alta, assim como os riscos que emanam do mercado imobiliário da China.
Tendo em conta que os consumidores estão a ser afetados por um custo de vida mais alto, a recuperação no mercado de vestuário, que é importante para a Lenzing, vai depender de uma maior normalização dos níveis de stock.
Ainda assim, a empresa espera melhorar os resultados em 2024.
Fonte: Portal Portugal Têxtil