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Inflação do vestuário ficou abaixo do IPCA nos 30 anos do Real

Inflação do vestuário ficou abaixo do IPCA nos 30 anos do Real
Nos 30 anos do Real, que começou a circular como moeda em 1º de julho de 1994, a inflação geral acumulada foi de 708%. No mesmo período, os preços do vestuário evoluíram apenas 403,8%, posicionando o segmento como um dos dois que apresentaram o menor índce de aumento. É o que demonstra levantamento de Bruno Carazza, professor associado da Fundação Dom Cabral, com base em dados do IBGE.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) enfatiza que os números refletem os investimentos do setor em tecnologia e produtividade, ganhos transferidos à sociedade. O esforço para garantir o acesso da população às roupas é fundamental, considerando tratar-se de um produto de primeira necessidade.

 O segmento do vestuário integra a indústria têxtil e de confecção, constituída por cerca de 23 mil empresas, distribuídas por todo o País, a maioria delas pequenas e médias, empregadoras de 1,3 milhão de pessoas. Esse expressivo volume de postos formais de trabalho tem forte presença feminina. A cadeia produtiva do setor é a única no Ocidente totalmente integrada, desde a produção de fibras (naturais, sintéticas e artificiais) até a confecção pronta, passando pela fiação, tecelagem e design.

 O parque industrial têxtil e de confecção, um dos cinco maiores do mundo no setor, demandaria investimentos de R$ 460 bilhões para ser construído. Seu fomento baseia-se hoje no Documento Têxtil 2030, aderente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Fonte: Assessoria ABIT
Foto: Freepik
 
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