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Tendências para micro e pequenas empresas do setor têxtil e de confecção em 2024

Tendências para micro e pequenas empresas do setor têxtil e de confecção em 2024
O mundo da moda está sempre em evolução. Para micro e pequenas empresas (MPEs) do setor têxtil e de confecção, conhecer as tendências é essencial para o sucesso. A fim de ajudar nesse processo, o Vista Brasil (Programa de Competitividade e Promoção de Micro e Pequenas Empresas do Setor Têxtil e de Confecção), criado pela Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), compila a seguir algumas dicas de tendências para o setor. Confira.

A sustentabilidade como diferencial competitivo
A conscientização ambiental crescente entre os consumidores impulsiona a demanda por práticas sustentáveis pela indústria. Isso inclui o uso de materiais orgânicos e reciclados, bem como a preferência por processos de produção mais ecológicos. A feira internacional Heimtextil, uma das mais importantes em têxteis da Europa, afirma que em 2024 a sustentabilidade será ainda mais importante, desde o uso de tecnologias de reciclagem de tecidos até materiais feitos à base de plantas: fibras produzidas a partir de cactos, cânhamo, algas e borracha. Esse tipo de tecido se destaca não só pelo processo de produção eco-friendly, mas também por ser biodegradável.

Moda circular
O mercado da moda é o segundo maior poluidor do planeta, de acordo com a pesquisa feita pela organização não governamental Global Fashion Agenda (GFA). 30% das peças de roupa fabricadas anualmente não são vendidas e acabam descartadas; outras 30% são comercializadas com desconto para evitar maiores prejuízos, de acordo com a GFA.
Para diminuir esse impacto, o foco na reciclagem aumentará. Portanto, investir na moda circular ajuda a diminuir o desperdício e a economizar recursos. Um exemplo disso é a ação realizada pela holding francesa LVMH (detentora de marcas como Louis Vuitton, Christian Dior), que criou uma plataforma para revender tecidos de luxo excedentes, dando a pequenas marcas a oportunidade de comprar materiais de excelente qualidade em pequenas remessas. Outra iniciativa de destaque é da marca austríaca de moda esportiva Montreet, que lançou uma calça estampada por artistas locais e costurada de forma a reduzir o desperdício, criando desenhos diferentes em cada peça, tornando-as únicas.

Customização e personalização
A busca por produtos exclusivos e personalizados continua a ganhar força. MPEs podem explorar tecnologias avançadas, como impressão 3D têxtil e softwares de design personalizado, permitindo que os consumidores expressem sua individualidade através da moda.

Digitalização da experiência do cliente
A transformação digital não se limita apenas aos processos de produção. Plataformas de realidade aumentada para experimentação virtual de roupas e assistentes virtuais de compras são exemplos que podem cativar os consumidores online. Já a inteligência artificial, como chatbots, aprimora a pesquisa de produtos e facilita as decisões de compra. Incorporar tecnologias inovadoras pode proporcionar uma experiência mais eficiente e personalizada aos consumidores, tornando a jornada de compra mais intuitiva e satisfatória.

Inclusão e representatividade
A diversidade é um tema central nas discussões contemporâneas, e as marcas que abraçam a inclusão e representatividade têm uma vantagem significativa. MPEs devem refletir a respeito da diversidade em campanhas de marketing, colaborações e nas linhas de produtos, atendendo a uma variedade de tamanhos, formas e estilos.

Fonte: Sebrae/Abit
Foto: Pexels
 
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